O FILHO PRÓDIGO
Lucas 15:11-32

Fonte: Google Imagens

Aproximavam-se do Messias – “Jesus Cristo” – muitos publicanos e pecadores para o ouvir. Os fariseus e escribas diziam: “Este recebe pecadores e come com eles”.

De fato, o Messias sempre esteve rodeado de pecadores. Certa vez ele disse: “Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes. Ide, porém, e aprendei o que significa: misericórdia quero e não holocaustos; pois não vim chamar justos, e sim pecadores, ao arrependimento” (Mateus 9:12-13).

Na ocasião narrada por Lucas, o Mestre propôs a parábola do filho pródigo: “Certo homem tinha dois filhos; o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me cabe. E ele lhes repartiu os haveres. Passados não muitos dias, o filho mais moço, ajuntando tudo o que era seu, partiu para uma terra distante e dissipou todos os seus bens, vivendo dissolutamente. Depois de ter consumido tudo, sobreveio àquele país uma grande fome, e ele passou a passar necessidade. Então ele foi e se agregou a um dos cidadãos daquela terra, e este o mandou para os seus campos a guardar porcos. Ali, desejava ele fartar-se das alfarrobas que os porcos comiam; mas ninguém lhe dava nada. Então, caindo em si, disse: Quantos trabalhadores de meu pai têm pão com fartura, e eu aqui morro de fome! Levantar-me-ei, e irei ter com o meu pai, e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus trabalhadores”.

O importante nesta parábola é percebermos as “verdades espirituais” por traz das palavras do Messias. O filho pródigo representa todas as pessoas que optam por levar uma vida distante do PAI CELESTIAL. E isso é fácil, basta não dar crédito às orientações do PAI.

Ao sair da casa do pai, o filho pródigo ficou distante daquele que, pela experiência, teria condições de orientá-lo adequadamente. Orientá-lo, assim como o PAI nos orienta: “Os meus olhos procurarão os fiéis da terra, para que estejam comigo; o que anda num caminho reto, esse me servirá”. (Salmos 101:6).

A fome que sobreveio àquele país representa as adversidades da vida. Adversidades que, na maioria das vezes, abalam as estruturas de qualquer ser humano. Foi o que aconteceu com o filho pródigo; a situação ficou tão crítica a ponto de “juntar-se aos porcos”, comer do alimento deles.

Felizmente, a situação contribuiu para uma reflexão acerca dos seus atos. Ele, movido pelas circunstâncias, decidiu voltar para o seu antigo lar.

“E, levantando-se, foi para seu pai. Vinha ele ainda longe, quando seu pai o avistou, e, compadecido dele, correndo, o abraçou, e beijou. E o filho disse: Pai pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho. O pai, porém, disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa, vesti-o, ponde-lhe um anel no dedo e sandália nos pés; trazei também e matai o novilho cevado. Comamos e regozijemo-nos, porque este meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado. E começaram a regozijar-se”.

O encontro do filho com o pai representa, respectivamente, o arrependimento e a misericórdia. O PAI CELESTIAL está sempre disposto a encontra-se com seus filhos; a regozijar-se com eles. Basta um gesto de arrependimento sincero e o PAI nos acolherá.

Nessa relação com o PAI existem certas condições, por exemplo: “A lei do ETERNO é perfeita, e refrigera a alma; o testemunho do ETERNO é fiel, e dá sabedoria aos símplices. Os preceitos do ETERNO são retos, e alegram o coração; o mandamento do ETERNO é puro, e alumia os olhos.” (Salmos 19:7-9)

Se pensarmos que o REINO (casa) do PAI CELESTIAL está alicerçado na VERDADE e na JUSTIÇA, perceberemos mais facilmente as verdades espirituais que o MESSIAS nos ensinou. Não seremos enganados e, tampouco, daremos ouvidos a outro ESPÍRITO, senão o do PAI.

Bem-vindo à casa do PAI!



REFERÊNCIAS

BÌBLIA, Português. Novo Testamento. Tradução de João Ferreira de Almeida. Edição rev. e Atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri – SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2010.

_______. A Bíblia de Promessas: Velho testamento e Novo testamento. Tradução de João Ferreira de Almeida. Edição rev. e Corrigida. 6. ed. Rio de Janeiro – RJ: JUERP/King’s Cross, 2008.






 “O reino do PAI não vem com aparência exterior” (Lucas 17:20)


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Jesus – O Salvador dos humildes

O VASO E O OLEIRO - Isaías 30.14,15; Jeremias 18.1-4; Mateus 5.6

A vontade perfeita de Deus