DISCRIMINAÇÃO

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, assinou no dia 29 de janeiro de 2009 a Lei que tem por fundamento a igualdade de salário entre homens e mulheres.

O texto da Lei Lilly Ledbetter foi aprovado pelo Congresso, e irá facilitar os processos judiciais em casos de discriminação sobre salários relacionados à idade, sexo, raça, religião ou país de origem.

Lilly Ledbetter trabalhou como supervisora numa empresa de pneus no Alabama e pouco antes de se aposentar descobriu que, durante 15 anos, o salário que recebera era 40 % inferior aos salários pagos aos homens, cujas atribuições eram idênticas.

Foi uma atitude louvável, haja vista a estúpida discriminação que existe não somente nos Estados Unidos, mas também em inúmeras outras sociedades.

Sendo o homem a imagem e semelhança de Deus (Gênesis 1: 27), não há razão para considerações preconceituosas e arrogantes.

O próprio presidente americano, com certeza, sabe muito bem o significado da palavra discriminação.

No Brasil, a história não é muito diferente, afinal leis são criadas no sentido de evitá-la. Para exemplificar, basta lembrar das famosas cotas para as universidades.

O tema é tão importante que vale a pena citar alguns itens da Carta Magna Brasileira.

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;
IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;
VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;

No Brasil, discriminação é crime!

Art. 1º Serão punidos, na forma desta Lei os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. (Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989 - nova redação dada pela Lei nº 9.459, de 13 de maio de 1997).

Porém, isso não significa que seja proibida, por enquanto, a publicação de textos bíblicos contrários a determinados comportamentos.

Por exemplo:

“Com varão não te deitaras, como se fosse mulher: abominação é” (Levítico 18:22).

“Não vos virareis para os ídolos, nem vos fareis deuses de fundição. Eu sou o Senhor, vosso Deus” (Levítico 19:4).

“Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, o que é a segunda morte” (Apocalipse 21:8)

Muitos evangélicos são taxados de racistas e preconceituosos por anunciarem as verdades eternas contidas na Bíblia.

A situação fica ainda pior (para os que se consideram discriminados) quando lemos no Novo Testamento:

“Pelo que Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza” (Romanos 1:26)

“E, semelhantemente, também os varões, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, varão com varão, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro” (Romanos 1:27).

Na verdade, ninguém tem o direito de invadir a individualidade de qualquer pessoa, nem tão pouco tirar-lhe o direito do livre arbítrio.

Assim como, não se pode omitir nem ir além do que está escrito

“Toda a Palavra de Deus é pura; escudo é para os que confiam nele. Nada acrescentes às suas palavras, para que não te repreenda e sejas achado mentiroso” (Provérbios 30:5,6).

“Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro; e, se alguém tirar quaisquer palavras do livro da profecia, Deus tirará a sua parte da árvore da vida e da Cidade Santa, que estão escritas neste livro” (Apocalipse 22:18,19).

O ideal é que todos tenham a oportunidade de saber o que está escrito na Bíblia Sagrada.

“Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus” (Mateus 22.29)

Dar voz ao texto bíblico é uma das prerrogativas do cristão.

Jesus Cristo, antes de subir ao céu, disse: “Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda a criatura” (Marcos 16:15).

Jesus orientou para que o Evangelho fosse pregado, não para que pessoas fossem discriminadas.

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Textos bíblicos extraídos da Bíblia de Estudo Almeida. Edição Revista e Corrigida.


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